Cidade incentiva o aleitamento materno


escrito por: Débora, em quinta-feira, dezembro 14, 2006 às 6:06 PM.


Elisa Vitachi / Cosmo São Carlos


O ambulatório de saúde da mulher, ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Araras realizou, durante a segunda fase da campanha de vacinação contra a poliomielite, uma pesquisa sobre aleitamento materno. Aproveitando a presença das mães ou responsáveis nos postos de saúde foi aplicado um questionário/pesquisa para avaliar o cenário de amamentação dentro do município. Nesta primeira fase do projeto foram coletados dados que serão utilizados na elaboração de estratégias de incentivo ao aleitamento materno. O levantamento mostrou que 60,77% dos 1.260 entrevistados receberam leite materno em algum momento no primeiro ano de vida. Entre crianças menores de 4 meses identificou-se que 19,10% foram alimentadas exclusivamente no peito (AME) e 16,62% com amamentação parcial (AMP), em menores de 6 meses o índice apresenta uma leve queda, 14,60% receberam alimentação exclusiva e 16,62% parcial, mas ainda assim nos dois casos a AME é maior.A pesquisa apontou que fatores como a introdução de alimentação complementar prejudica o aleitamento materno. Do total de entrevistados 17,72% complementa a amamentação com outros tipos de leite, 7,83% introduzem água e 12,39% o chá.Os fatores sociais também influenciam, mas de forma favorável, entre as analfabetas a amamentação exclusiva é de 33,33% e amamentação complementar (AMC) é de 44,44%, enquanto que nas alfabetizadas 19,34% fazem exclusiva e 38,07% praticam a complementar, apontando outros fatores responsáveis pela desistência.Desistem do aleitamento materno, principalmente, mulheres com gravidez precoce (adolescentes), mulheres com dificuldades em manter a amamentação na 1° semana decorrente das debilidades pós parto como cesarianas, fissuras de mama e desinformação. "Observe que entre as mulheres que fazem parto normal 21,64% praticam a amamentação exclusiva enquanto que 19,21% das pacientes de cesáreas têm o hábito." explica Francisco Luiz Gonzaga, secretário municipal de saúde.Os índices que também se diferem estão entre as mulheres na segunda gestação, se na primeira gravidez 17,03% das mulheres fazem amamentação exclusiva e 37,36% complementar, na segunda, o índice sobe para 22,56% AME e 38,41% AMC.Os dados levantados serão encaminhados a Secretaria Estadual de Saúde e servirão para um programa de ações e metas da Secretaria Municipal de Saúde além da formação de um banco de dados do município.
Fonte: Cosmo online

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